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Na Statkraft, a sustentabilidade económica, ambiental e social é o pilar dos nossos projetos

Sustentabilidade, no centro da questão: o caso de Talayuela

1. Como o fazemos?

Na Statkraft, temos a certeza de que a sustentabilidade deve ser o pilar de cada um dos nossos projetos. E quando falamos em sustentabilidade, fazêmo-lo com base numa tripla abordagem: económica, ambiental e social. Assim o demonstram projetos como a Talayuela Solar, uma das maiores centrais fotovoltaicas de Espanha, construída pela nossa equipa, e que agora também operamos, no município homónimo, em Cáceres.

Distinguida com o Selo de Excelência em Sustentabilidade da UNEF, a Talayuela Solar é um exemplo de como na Statkraft acreditamos que se devem desenvolver as energias renováveis de que Espanha necessita.

Talayuela Solar é um exemplo de como na Statkraft acreditamos que se devem desenvolver as energias renovavéis de que o nosso país necessita

De um ponto de vista socioeconómico, o envolvimento dos habitantes locais é fundamental na Talayuela Solar. Por isso mesmo, 262 habitantes do município de Talayuela trabalharam na construção da central, que entrou em funcionamento em janeiro de 2021.

Este compromisso com o emprego local foi completado com um Plano de Formação específico, cujo objetivo foi dotar os trabalhadores com os conhecimentos necessários para fazerem parte dos projetos na fase de construção, operação e manutenção. Neste sentido, a construção da Talayuela Solar constituiu uma oportunidade de emprego para os jovens da zona: quase 50% dos postos de trabalho criados foram ocupados por pessoas com idades entre os 30 e os 40 anos, e 22% por pessoas com idades entre os 20 e os 30 anos.

Outro destaque socioeconómico é a grande multiculturalidade do projeto Talayuela Solar, num município onde coexistem 23 nacionalidades diferentes.  Esta diversidade também se reflete na central, uma vez que 35% dos postos de trabalho criados durante a sua construção foram ocupados por migrantes ou membros da comunidade cigana.

2. As energias renováveis e o ambiente

Do ponto de vista ambiental, a Talayuela Solar é também uma referência. De um total de 820 hectares da central fotovoltaica, 312 hectares foram preservados como zona de proteção ambiental dentro do montado da Extremadura.

As medidas específicas de proteção da flora e da fauna autóctones incluem, por exemplo, a utilização de uma vedação permeável com uma passagem inferior para permitir a circulação dos animais na zona. Foram também adaptadas duas piscinas, agora utilizadas como bebedouros para os animais e que eram, até então, de difícil acesso. Além disso, como a Extremadura é uma das regiões mais importantes para a migração de espécies aquáticas, criámos ilhas flutuantes com vegetação para que espécies como o pato-real, o pato cinzento e o mergulhão-pequeno possam nidificar. Esta medida foi acompanhada pela instalação de poleiros para aves, como a garça-real e a garça-vermelha, e caixas de nidificação, adaptadas a cada uma das espécies que vivem nesta zona. Além disso, construímos dois lagos naturais mediterrânicos que servem como pontos de água e fonte de biodiversidade.

A Talayuela Solar conta ainda com 25 refúgios para répteis, distribuídos irregularmente pela central, que também ajudam  no controlo de pragas por parte dos predadores naturais que neles se refugiam.

Do ponto de vista da flora, e tendo em conta o ambiente de montado onde se encontra a Talayuela Solar, temos prevista a plantação de 5.000 bolotas por ano durante cinco anos. Também introduzimos a economia circular, com um plano de monitorização ambiental para o controlo de resíduos e, além disso, reciclámos os materiais utilizados durante a construção, trabalho que continua na atual fase de operação e manutenção.

Dentro do montado, de um total de 820 hectares de central fotovoltaica, 312 hectares foram mantidos como zona de proteção ambiental

3. Ovelhas do Andrés, uma monda natural

A Statkraft decidiu dar um passo em frente no seu desejo de promover a coexistência entre as energias renováveis e o ambiente. Assim, mais de 400 ovelhas do rebanho de Andrés Gallardo, um criador de gado de Losar de la Vera, pastam agora dentro da central, atuando como monda natural nas instalações, evitando a utilização de maquinaria e produtos químicos.

Ao mesmo tempo, os animais beneficiam de pasto e alimentação naturais e de boa qualidade. As ovelhas deslocam-se numa área de 331 hectares, localizada na parte norte da central fotovoltaica. Nesta primeira fase do projeto, que terá a duração de um ano, os animais serão mantidos nesta zona com o objetivo de se realizar um estudo de biodiversidade para comparar o estado do solo entre as zonas norte e sul da fábrica e tirar conclusões sobre o impacto que a presença de ovinos tem neste tipo de instalações. O estudo será efetuado pela Extreponatur, em colaboração com a Statkraft.